Por que a inclinação da carne,
isto é, da natureza humana
decaída no pecado,
é um estado permanente
de inimizade contra Deus?
Depois de ter criado
o primeiro homem,
Deus plantou um jardim para ele,
e o colocou no jardim,
onde havia também plantado
bem em seu meio,
duas árvores excepcionais,
a primeira, a árvore da vida,
e a segunda,
a árvore do conhecimento
do bem e do mal.
Ambas representavam
Respectivamente,
para o homem,
a vida e a morte.
E este significado
não foi removido,
e jamais será removido,
até que tudo se cumpra,
porque Deus tem colocado
diante de cada homem,
tanto a possibilidade da vida
quanto a da morte.
O homem,
apesar de ter sido criado
perfeito e bom,
à semelhança do próprio Deus,
sendo um agente moral livre
tende, tal como Adão fizera,
a se inclinar para buscar governar
e não a ser governado;
a fazer valer a sua própria vontade
e não a do Criador;
a ser independente
e não a criar laços
eternos de amor;
e assim agindo,
se envereda
por causa de suas atitudes
e comportamento
pelo caminho que conduz
à morte e ao sofrimento.
Deus não criou o homem
para que ele viva para si mesmo,
senão para o Seu Criador.
Não o criou
para fazer a sua própria vontade,
senão a do seu Senhor.
Isto não é um capricho,
mas uma demanda da vida,
porque não pode haver vida eterna
a não ser na comunhão
do homem com Deus,
participando da Sua natureza divina.
Como pode o ramo viver
Separado do caule que o sustenta?