Deus é a fonte perfeita do bem,
mesmo depois da queda no pecado
de anjos e de homens,
porque Ele é perfeitamente justo.
Em razão de ser justo
Ele não inocenta o culpado,
e nem mesmo pode fazê-lo.
Tão exígua é a sua justiça
em relação a exigir
e a manter o direito,
quanto ao bem
e àquilo que é bom,
segundo o seu critério,
que até mesmo
de uma palavra ociosa
o homem terá
que prestar contas
no dia do Juízo.
Um Deus que é perfeito
no bem e que tudo criou
para ser de igual forma,
não pode permitir
que o mal e o pecado
sejam praticados
sem serem punidos.
Mas porque se vê
tanta maldade no mundo
que parece estar impune?
Isto não implica
que Deus não julgue
cada ato e pensamento.
Está tudo registrado
para ser por fim levantado
no dia do grande juízo.
O Deus do dilúvio
e do fogaréu em Sodoma
ainda é o mesmo.
Mas tem sido longânimo
no presente tempo
para poder salvar os eleitos.
Um sacrifício foi feito.
Uma vida foi oferecida
para obtermos o perdão.
A justiça divina
devia ser satisfeita
e somente a obediência
e morte de Jesus
no lugar do pecador
poderia atendê-la.
O modo de entrar no céu
atendendo à demanda do bem
é somente olhando para Cristo,
porque Ele, e somente Ele,
pôde pagar
toda a imensa dívida
dos nossos pecados
e nos transformar de ímpios
em santos para o nosso Deus.