Os dez mandamentos
revelados por Deus
ao povo de Israel
nos dias de Moisés,
confirmam a sua proveniência divina,
e nos falam da perfeição
em santidade
do Senhor,
uma vez que
não se resumem
a ordenanças morais,
tal como se vê na lei dos homens.
Antes de citar
os deveres morais
na segunda parte dos mandamentos,
com o dever de se honrar os pais,
e a proibição de mentir, furtar,
matar, adulterar e cobiçar,
Deus fixou antes,
na primeira parte,
a necessidade
de se lhe prestar honra,
reverência e culto,
pois sem isto,
não é possível
que homem cumpra
as suas obrigações morais
para com Deus
e para com o seu próximo.
Daí ser ordenado
antes de tudo
que se adore
tão somente a Deus;
que o Seu nome seja
santificado e honrado
e que se separe um dia semanal
para a dedicação exclusiva
à adoração e ao serviço do Senhor.
Temos assim, uma pista,
já na perfeição da Lei
dada a Moisés,
quanto ao modo correto da santificação:
Primeiro amar a Deus,
separar-se para Ele,
cultuar-lhe em devoção sincera,
e assim sendo feito bom o coração
pela Sua graça divina,
a vida moral reta
será uma mera conseqüência
de tal adoração em espírito e em verdade.
E é exatamente tal ordem
que encontramos no Novo Testamento,
quanto ao modo da santificação,
e do serviço a Deus e ao próximo.