Nenhum crente
bem instruído pelo Espírito
deveria permanecer
debaixo da liderança
dos falsos profetas e mestres,
porque são muitos os que seguem
as suas dissoluções,
e por causa deles
o caminho da verdade
é blasfemado (II Pe 2.2),
porque a santificação
não será forjada na vida
dos seus ouvintes,
porque eles vivem na carne
e não pregam a verdade,
e sem a prática da Palavra
não há santificação,
assim como quem prega na carne
nada mais pode gerar
senão o que é carnal,
e jamais o que seja
verdadeiramente espiritual.
Uma outra característica
do falsos profetas e mestres
é que eles ministram
movidos pela ganância,
porque o que eles visam
verdadeiramente
não é a glória de Deus,
mas aquilo que é
do seu próprio interesse egoísta,
e para atingir os seus propósitos
agem usando palavras fingidas,
e usam os crentes
como se fossem uma mercadoria
para atingirem
os seus objetivos gananciosos
(II Pe 2.3).
São vasos de ira
preparados para a destruição,
porque seguem resolutamente
a natureza terrena
sendo seguidores de Balaão.
Como não podem caminhar na verdade
se deleitam nas suas dissimulações,
porque vivem do engano,
e têm prazer nisto.
São verdadeiras manchas
para o nome de Cristo
e da Sua igreja.
São adúlteros
e a fome deles para pecar
não pode ser saciada,
e assim toda alma que for inconstante
será por eles engodada.
Se apresentam como fontes,
mas não têm água para saciar
a sede dos que têm sede
da água viva do Espírito;
são nuvens levadas pelo vento
e que também não trazem chuva
para regar a terra de corações
que necessitam serem amolecidos,
e assim o que está reservado para eles
é a negridão das trevas do inferno.
Quão distante estão portanto
os falsos profetas e mestres
do exemplo de humildade e mansidão
que houve em Cristo
e que deve ser achado também
em todos os Seus ministros.