Em razão
da desobediência de Adão
todos ficaram sujeitos ao pecado.
Não somos pecadores
porque pecamos,
mas pecamos porque somos pecadores.
O pecado é uma lei
que opera nos nossos membros
e que nos leva para longe de Deus.
Nossa natureza decaída
foge da presença do Senhor
e não deseja submeter-se
ao seu senhorio.
Assim, até mesmo
para nos arrependermos
necessitamos da graça de Deus
operando em nossos corações,
porque se arrepender
é basicamente nos voltarmos para Deus buscando conhecê-Lo
e a Sua vontade.
Destarte, nenhum pecador
teria amado ao Senhor
se não fosse amado por ele primeiro.
Ninguém buscaria
entregar-lhe o coração
se não fosse atraído por Ele.
Ninguém poderia portanto
ser reconciliado a Ele,
a não ser por meio
de um ato de justificação
da Sua parte
em relação ao pecador.
A justificação, ou seja,
o ato declarativo de Deus
pelo qual somos salvos,
por sermos perdoados
e aceitos por Ele
como Seus filhos,
não pode desta forma,
significar que nos tornamos
perfeitamente justos
desde que tivemos
um encontro pessoal com Cristo.
Porque ainda permanecemos
sujeitos à ação do pecado
e nem se pode dizer de nós,
enquanto neste mundo,
que chegaremos
à plenitude da perfeição
das virtudes de Deus.
Isto ocorrerá somente no porvir.
Mas não se declara na Palavra
que seremos justificados no porvir.
A Bíblia afirma
que já fomos justificados,
quando cremos em Cristo.
Não será portanto
pelas boas obras que fizermos
que seremos justificados
para sermos salvos.