Ninguém além de Jesus
poderia ter a paciência necessária
para suportar nossas falhas e pecados,
enquanto executa o Seu trabalho
da nossa santificação.
Sem esta capacitação
e paciência do Senhor,
não seria possível tal trabalho
porque falhamos em muitas coisas,
e o pecado nos assedia sempre
de muito perto.
Se nosso sumo sacerdote
não contivesse sua ira
contra o pecado,
nós seríamos reduzidos a cinzas,
mas sua completa longanimidade
não permite
que haja excesso na Sua indignação
contra as nossas fraquezas,
de maneira que não somos rejeitados,
se o temos por nosso sumo sacerdote.
Felizes são portanto, somente aqueles
que estão debaixo
do sumo sacerdócio de Jesus,
por causa da união com Ele,
por meio da fé.
Aqueles que não são dele,
não podem contar
com estes benefícios
a que nos temos referido,
senão somente com a Sua ira.
Entretanto, dentre todos
que são ignorantes
da vontade de Deus,
sejam crentes ou descrentes,
Jesus estende Sua misericórdia a eles,
de maneira que não os desencorajará
que venham a Ele
para acharem graça em ocasião oportuna.
Deste modo, podemos estar certos
de que sempre encontraremos
graus diferentes de ignorância de Deus
e da Sua vontade,
mas podemos também estar certos
de que Jesus terá compaixão
destes ignorantes,
conforme é afirmado na Palavra.
Como ministros de Cristo,
todos os pastores deveriam
trazer sempre em memória
a verdade relativa
à compaixão de Cristo
com a ignorância dos pecadores,
para que sejam Seus imitadores,
porque o ministério deles
é apenas uma extensão
do próprio ministério de Cristo.
Nosso zelo exagerado pode
não apagar a manifestação
do Espírito Santo na Igreja,
mas pode produzir muitas feridas
naqueles que já se encontram
feridos e necessitam
não de serem mais feridos ainda,
mas serem ajudados.