Deus é santo e em tudo é perfeito.
Por que teria então planejado
restaurar pessoas que Ele criou
e que se tornaram
não apenas imperfeitas,
como também completamente
ignorantes de quem ele seja?
Primeiro para a revelação
e a manifestação da grandeza do seu amor.
E em segundo lugar, para revelar
e manifestar a grandeza da sua misericórdia.
O amor e a misericórdia de Deus
não são meros sentimentos
de empatia e compaixão
por seres que se tornaram
de nenhum valor para ele,
e que viviam somente
para os seus próprios prazeres egoístas,
indiferentes à Sua Pessoa e vontade,
e agindo como seus inimigos.
A extensão disto não pode ser avaliada
por nenhum de nós,
senão somente pelo próprio Senhor,
cujo julgamento e conhecimento
do estado do nosso coração são perfeitos.
Contudo, podemos deduzir
por nossos sentimentos, imaginações,
ações e pensamentos
o quanto estamos longe
da santidade, bondade, amor,
misericórdia, justiça
e todos os demais atributos
infinitos e perfeitos de Deus,
o quão distante estamos
de ser aquilo que Ele é
em Sua própria natureza.
Desde que o pecado
entrou no mundo
todos os homens ficaram
desprovidos da graça de Deus.
Esta é a razão de estarem
caídos diante dEle.
Somente pela graça de Jesus
é que poderão ser levantados
e permanecerem firmes
em Sua presença
pela mesma graça que os levantou.
Mas tendo encerrado a todos
debaixo da desobediência,
Deus revelou qual era
o Seu propósito de usar
de misericórdia com todos,
e demonstrou fartamente
tanto a anjos quanto a homens
o quanto é um Deus misericordioso.
Ele demonstrou com isto
que não é bom somente
para com aqueles que são perfeitos
como Ele, mas para com todos
os que desejam obedecer-Lhe,
fazer Sua vontade e viver para Ele,
ou seja, viverem segundo o propósito
para o qual foram criados.