Ninguém deve se desviar de Cristo
e da comunhão da Igreja,
a pretexto de estar
ainda fraco na fé,
e por não ter constância
e firmeza de fé para permanecer
em plena fidelidade
à vontade do Senhor,
porque, se assim fora
não haveria nenhum crente
congregando na Igreja,
uma vez que não há qualquer vaso
plenamente perfeito, no qual
o grande oleiro não esteja operando
com o Seu trabalho de aperfeiçoamento.
Por isso não se deve ensinar
que o crente deve ficar sossegado
quanto à fraqueza espiritual
em que se encontra
porque isto é ir contra a vontade de Deus,
conforme revelada na Sua Palavra.
Sobretudo os ministros do evangelho
devem exortar o povo do Senhor
à busca de santidade
com toda diligência e empenho,
conforme se vê por exemplo
na epístola aos Hebreus.
Se Jesus é o Criador perfeito
que criou o homem para ser segundo
à sua imagem e semelhança,
então o crente deve seguir o Seu exemplo
aplicando-se com fé e firmeza
na prática da Sua Palavra.
Não é pregação do evangelho,
dizer a um crente fraco
ou ainda imaturo
que ele pode permanecer
sem fazer qualquer progresso
sob a alegação que Cristo
é longânimo para com os fracos.
É verdade que Jesus é longânimo
com os crentes fracos,
tanto que exorta os crentes fortes
a ampará-los,
mas daí dizer-lhes
que permaneçam acomodados
vai uma distância infinita
quanto ao que seja da vontade divina.
É preciso pedir ao Senhor
que aumente a nossa fé,
tal como lhe haviam pedido
os seus discípulos
durante o seu ministério terreno.
Devemos ser guiados
pela verdade revelada
e não por nossos sentimentos.
Se não nos apegarmos
com diligência
às verdades ouvidas
nós nos desviaremos delas.
O melhor antídoto
contra a apostasia
é permanecer na prática
constante da Palavra,
no poder do Espírito.