Venho vindo de longe
E muito tenho que andar
Por isso, peço, patrão
Um lugar para pousar
Chegue, seu moço e apeie
Puxe o pingo pro galpão
Neste rancho de gaúcho
Tem pousada e chimarrão
Oh! De casa! Oh! De casa
Quanta alegria se sente quando alguém nos recebe
Oh! De casa! Oh! De casa
E, no dia seguinte, a jornada prossegue
Mas quando se dá um Oh! De casa
Na estância do bem-querer
E só o eco responde
Fazendo a gente sofrer
Sem rumo, quase cansado
Se sai sem ter direção
É o Oh! De Casa mais triste
Na estrada da ilusão
Oh! De casa! Oh! De casa
Só o eco responde fazendo a gente penar
Oh! De casa! Oh! De casa
E, na estrada da vida, a gente tem que pousar
Na estância lá de São Pedro
De joelho e chapéu na mão
Vou dar o último Oh! De casa
Com respeito e devoção
Peço ao patrão do céu
Que, de mim, tenha piedade
Me arranje qualquer cantinho
No rancho da eternidade
Oh! De casa! Oh! De casa
Peço, patrão do céu, um cantinho pra mim
Oh! De casa! Oh! De casa
Essa tropeada na vida, um dia, chega ao seu fim