Na cobiça do muro mataram meu povo
E roubaram o meu chão
Derramaram na terra o sangue inocente da minha nação
Escravizaram a correnteza do rio
Sem piedade sangraram a seiva da vida que a mata pariu
Índio nativo foi perseguido
Na mata se emprenhou
E o mais bravo guerreiro bem alto bravou
Miraui araui araui arauê hei hei hei
Haximú quer viver
Miraui araui araui arauê hei hei hei
Haximú quer viver
Esta terra pertence ao meu povo
Como as estrelas pertencem ao céu
Haximú quer viver