O transe de Maragareum
O canto de Maragareum
O sonho de Maragareum pajé!
Em transe num sono profundo
Num tempo obscuro voam sentinelas na escuridão
Mensageiras da noite que revelam o medo
O pavor e a agonia em sua ira
Os rios das almas solfejando cantos sombrios
É a fúria dos espíritos
Primatas inimigos medonhos
Que vagam na aldeia do mundo dos mortos
Só há um caminho a seguir
Só há um destino alcançar
O iniciado imberbe escolhido
Recebe em seu corpo a fumaça e é ungido
Ervas Ankuingo
Vulto, visões tatuam o teu rosto Otxilat
(Mantras de Egarupin)
Vão te camuflar vão te guiar
(Até o fim, até o fim)
Pra sagrada maloca do céu viajarás
E o segredo da terra encontrar
Canto, presságios e agouros
Escorpiões de fogo chacais à espreita pra te devorar
(Entre as árvores caminhantes) regressa o necromante
E sua linhagem sagrada revive no tempo imortal
Moyngo, Moyngo, dança em nirvana o novo pajé
Moyngo, Moyngo, envolto em fumaça e rapé
Moyngo, Moyngo, dança em nirvana o novo pajé
Moyngo, Moyngo, aaaah, flautas sopram para o ritual
Pajé!
(Pajé!)
Ikpeng Txpaia
Ikpeng Txpaia!