Olha, contrário!
Tua história é de marmota, derrota e imitação
Eu te desafio a falar de tradição
Olha, contrário!
Minha galera sabe que a tua derrota dói
Somos madeira de lei que cupim não rói
A cunhã tu despachou
Tua sinhazinha cansou
E a porta-estandarte pro Balanço do Norte arregou
Teu pajé se aposentou
Trocaste até de apresentador
Tu fala de natureza
Mas teu amo é predador
Teu ritual ninguém sabe, ninguém viu
Teu tripa rodou tanto que caiu
Tô vendo a hora do boi-vice anunciar que desistiu
Se afundou
O boi sem fundador
A barca furou, a galera fugiu
Boi da estrela decadente
A casa caiu
Olha, contrário
Ser melhor que o Garantido
É coisa do teu imaginário