A mãe do mato enganou o branco
Que quer nossa terra tirando o descanso
Pensou que era macho só pelo nome
E pouco dinheiro comprava o homem
Curupira é um ser com traço de índio
E os pés invertidos a mudar direção
Se um caipora vier pra enganar
A sua esperteza perderá a razão
A mãe do mato guarda os caboclos
As plantas florando os bichos parindo
E até os minerais
Ninguém compreende o nosso destino
Nem mesmo a ciência
E somente a cultura
Da à Amazônia o valor
Ela é alguém que protege essa flor
Se tirar nunca mais tem amor