Rio Erepecuru berço de belas cachoeiras
A terra santa dos negros escravos
Parque das grandes castanheiras
Tuas águas cristalinas refletem o passado sofrido
Riachos buscam em teu leito divino
Em tuas margens o verde tem mais vida
Um dia o branco chegou o negro escravizou
Explorou tua maior riqueza e a mata inteira lamentou
Canta tua libertação és patrimônio de uma nação
Os humildes castanheiros
Que colhem teu sagrado pão
São felizes teus ribeirinhos
De mãos calejadas e a alma em paz
Eles vivem em comunidade
Preservando sempre os castanhais
Entra na mata o bom castanheiro
Com o paneiro nas costas
Santo Antônio o proteja no mês da colheita
Da castanha da Amazônia
Enfrenta a correnteza
O sol e a chuva de janeiro
Reza uma prece o caboclo mateiro
Agradecendo ao santo padroeiro