Vem, todos os vaqueiros
Trazem pampa, appaloosa, campolina
Manga larga, pantaneiro, crioulo
Andaluz, puro-sangue e alazão
São meus cavaleiros
Vigília: De dia, de noite, na enchente, na seca
No campo aberto ou na mata fechada
A encruzilhada tem visagem no chão
Homem sem temor
Sem medir a dor
Aboio entoando
Rompe o silêncio dos ventos
Que espalham o canto das aves
Orquestra da mãe natureza
Seu amor maior
É brincar no boi
Com as lanças vermelhas
Cavalgam em grupo na arena dos sonhos
A imaginação que encena círculos
É a coreografia regida pelo meu boi
Cortejo é um pastoreio dos guardiões a campear
A vida do vaqueiro é lutar
A chance do vaqueiro é brincar
O vaqueiro quer viver a emoção
De ser na arena o campeão