(Koti), nublará!
(Kore), libertará!
Os seres da noite
Caçadores! Kupen Diepes!
Cruzarão o crepúsculo do sobrenatural
O agouro medonho do acauã
(Anunciará)
A grande batalha das eras
(Profetizará)
O abismo-domínio das trevas
(Jamais vencerá)
A luz divina sobre as feras
Perpetuará, perpetuará
Voa, (voa), voa, (voa) amedronta!
Semeando a maldição
Machado de pedra na mão
Do vampiro da escura caverna
Levando a mais bela cunhã Apinajé
Como escrava da noite eterna
Mais de repente o silêncio pairou
Kupen Diepes! Apinajé!
Flechas, lanças, zarabatanas
Poderosamente em sua forma
De serpente surgiu
(Afugentando os seres alados, do terrível covil)
O poder do Sol deu chamas
Ao espírito do grande jaguar
Chocalhos, matracás e matumbês
Tambores e rapes vão levitar
O demiurgo pajé, o arcanos da Fé
Pra libertar, a bela dos braços da fera
Para flechar as labaredas
De fogo, (fogo) na tribo das trevas
Queimando em chamas ardentes
Os mutantes caçadores do povo Apinajé
É os portais do sobrenatural
Os caminhos da gruta maldita
Foram selados pelo grande ritual
Kamàt, kamàt kâm
Kamàt, kamàt kâm, oue, oue
Apinajé!
Kamàt, kamàt kâm
Kamàt, kamàt kâm, oue, oue
Apinajé!