1981
Te ouvi tocar, viola fazendeira, numa capoeira, além dos cafezais
Ouvi o aboio triste dos vaqueiros, tangendo a boiada pelos cafezais...
E a tal morena que foi a primeira a fazer trança no meu coração
Doce esperança que me envenena, pingo de chuva na minha mão...
Te ouvi tocar, viola fazendeira, numa capoeira, além dos cafezais
Ouvi também o trote das meninas dando bote num fogoso capataz
Senti os passos de uma caipora, lá onde ela mora ninguém passa mais...
E a rapariga, moça traiçoeira fazendo troça da minha paixão
A cabeleira sobre seu decote, mas que cangote, me esqueço não...
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Letra enviada por RUY RUY MAURITY a:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP
"Scientia via, veritas et vita est."