FESTA DO ALGODÃO
Ruy Maurity e José Jorge 1975
Quantas vezes, nos bailes, dizia: menina, te arreda pro teu lugar
Sem saber que acordava a menina do sono tranqüilo do seu tear
Era um dia de festa e sol no dia em que aconteceu
O olhar de menina ainda e o vale todo estremeceu
Essa gente do vale conhece o destino na palma da mão
São ciganos, pastores, são salteadores de crime e perdão
E é por isso que hoje ainda celebram a festa e o pão
Tem menina de sobra e muito moço valentão.
Moça nova com seus quase 15 de vida e séculos de prisão
Todo pai por ali é senhor de donzelas e dono da região
Era um dia de festa e sol na cata branca do algodão
De repente um tal rapaz em seu cavalo alazão
Contribuição de
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP