Mia amada pela frontera, pela frontera, pela frontera, mia amada
Pela frontera, la Puerta del Sol, mia amada es mi corazón
Montado num cavalo baio, meu menino pulando brejo e cobra
Chega em casa, não dá trabaio, deita fora, espora lá se bota
Capenga e banguelo, sol se põe sobre o seu cabelo louro
Sorriso de velho, catinga do mato, pele de couro, pele de couro.
Montado num cavalo baio, meu menino pulando brejo e cobra
Chega em casa, não dá trabaio, deita fora, espora lá se bota
Nosso pai morreu de véio, nossa mãe inventava cada caso
Lá no cemitério o chapéu é uma flor, mais um abraço, mais um abraço
Montado num cavalo baio, meu menino pulando brejo e cobra
Chega em casa, não dá trabaio, deita fora, espora lá se bota
Quando meu menino deita, me consola, pede benção, me aquece
Sua cor de maleita, seu corpo pelado, minha quermesse
Mia amada pela frontera, pela frontera, mia amada pela frontera
La Puerta del Sol, mia amada es mi corazón.
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP