1970
Dela não se tem notícia, onde se escondeu Felícia?
Não há sinal, nem pista, quem perguntou?, quem viu?
Ninguém...
Como compreender Felícia... Como explicar Felícia?
Era de confiança, tinha um lar criança, mas... com quem andou?
Foi viajando sem ponteiro, deixou seu mundo, a sua sorte
Na ponta de outra lança... Em breve amansa a dor...
Dela não se leu notícia – onde se escondeu Felícia?
Nem no jornal, revista, rádio ou TV - quem vai saber?
Dela, não há rumo à vista – onde se escondeu Felícia?
Longe do mar, parou em pontas de fada, renasceu...
Ou despencou.
Quem, sem destino encontrá-la, só diga: “Avance!”
“Não volte nunca!”, pois quanto mais longe alcance
Mais perto de si chegou! Earandê-iá, andê-iá
Earandê-iá, andô. Earandê-iá, andê-iá, earandê-iá, andô...
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos – SP
“Na Ciência, Fé Eterna!”