1970
Como se fosse lenda, tabuleta no portão:
“Esta casa está à venda”, foi de outra geração...
E assim, pra onde ninguém foi, eu vou
Levando o som do meu flautim
Eu vou tentar sair de mim. (Repete)
Entre palavras, entre paredes, tudo
Parecia sempre tão igual
O mesmo castiçal antigo
E o abrigo da Santa
Branca, lá no meu quintal.
Entre palavras, entre paredes deixo
A saudade escrita num olhar
Os móveis no lugar, o vento
E os pássaros, soltos, presos, lá no meu pomar
Janela, madrugada, sobre um banco de jardim
E a grama está molhada – é manhã, é sol pra mim!...
(Repete II)
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos – SP
“Na Ciência, Fé Eterna!”