1970
Você deixando os seus cachos de solteira
No silêncio do meu quarto, foi meu pão de cada dia.
Me prometeu do corpo as palavras, os conceitos
Os mistérios que há tanto tempo ouvia.
Amor, é tão difícil deixar a casa da gente
Mudar de vida, o vício, amor
É tão difícil, amor, é tão difícil
Perder o medo do mundo, perder o medo de nós
Amor, é tão difícil...
Você deixando os seus cachos de solteira
Na lembrança do meu quarto, foi meu pão de cada dia.
E mesmo tendo prometido que ficava,
Retornou à sua casa, onde nada acontecia...
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos – SP
“Na Ciência, Fé Eterna!”