(“Vambora cumpadi!" ... "Vambora!"...)
Cumpadre abre o olho pru zóio de Maria
Saudade é uma varanda longe de um lugar
Precino faz de conta, Precino cruza o dedo
Segredo é meu velho medo de comprar
Cumpadre foi menino, moço do lugar
Já ‘teve bem de vida e negócio pra cuidar
Agora só descansa numa rede que balança
E mata a velha sede quando vê Maria na beira do rio lá
Cumpadre quéde a roça, cumpadre quéde o filho
Mandioca, pé de milho, cerca no quintal
Maria tem o zóio de roda de moinho
Que leva a água verde pru canavial.
(Repete II e III)
(Padá, padá, undê-a, uêra, uêra, uêa, uêra...)
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP