Onde era um pasto verde agora é fogo em carne viva
Queimada é tronco de alma partida, luto no capinzal
Onde era ventania agora é poeira radioativa
Queimada é tombo de animal ferido no matagal!... (Repete)
A queimada é seiva sangrando no suor de um trabalhador
É o pio de um pássaro triste na viola de um cantador
É a deusa da mata clamando, gemendo seu último grito de dor!
É a deusa da mata clamando, gemendo seu último grito de dor!
Onde era só silêncio, agora, toques de retirada
Queimada avança com suas chamas e seu belo clarão
Onde era um só caminho, agora, uma perdida estrada
Queimada abriu fronteiras, fincou bandeiras, marcou o chão!
(Repete II, III e II)
Contribuição de:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP