Tem o gaúcho e tem o gaúcho forçado
E o gauchão bem largado e também tem o gauchinho
E tem aquele que canta a terra e levanta
Que tem força na garganta como o porco no focinho
E tem aquele que canta a terra e levanta
Que tem força na garganta como o porco no focinho
Pra ser gaúcho não é só nascer no estado
Mas com certeza é um estado de espírito
Se for um taura e tiver alma de guapo
Pode pôr calça e sapato, mesmo assim, tá bem vestido
Se for um taura e tiver alma de guapo
Pode pôr calça e sapato, mesmo assim, tá bem vestido
Até não sei o porque que eu digo isso
Se todo mundo sabe melhor do que eu
Que a nossa história foi templada numa forja
E na fumaça da pólvora foi que o gaúcho nasceu
Que a nossa história foi templada numa forja
E na fumaça da pólvora foi que o gaúcho nasceu
Por isso, tudo aquilo que não tem essência
Não tem querência e não sabe de onde saiu
Conhece o mundo, mas não conhece sua aldeia
É um filho ingrato que a mãe pátria pariu
Conhece o mundo, mas não conhece sua aldeia
É um filho ingrato que a mãe pátria pariu
Tem que ter tutano e tem que ser são pra não estragar o fervido
Quem berra pelo terneiro é a vaca, não o touro
Pra defender seu terreiro tem que ter pátria, pátria embaixo do couro
Por isso, nos pequenos detalhe é que estão as grande diferença
Não facilite, amigo, pra não perder a sua essência
É que nem um poste de cerca quando a gente vai arrancar, primeiro frouxa pra depois tirar do lugar
E assim, o home, quando sai fora do seu eixo, influenciado por cultura de outras querências
Muitas vezes se vai embora como uma folha seca
Por isso, todo aqueles que lutam pela cultura e pela raiz de minha terra
Em nome do meus filho, muito obrigado, porque se não fosse isso talvez nós tivesse
Mais extraviado do que filho de perdiz
Pense nisso, que é pelos pensamento que as atitudes começam
E o homem nada mais é do que o reflexo dela
Lute pela sua terra e cresça junto com ela