Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez
(Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez)
Raios a parta, eu plantei na minha horta
Um pezito de repolho, até parece piada
Botei esterco, cresceu tanto o lafranhudo
Que em sua sombra em pouco tempo descansava uma boiada
Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez
(Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez)
Apôis menino, eu mandei fazê um machado
Com dez metro de largura e quando pronto ficou
Vinte pessoa não erguia ele do chão
("Mais raios parta
Por que um machado tão grande, oh! baiano? ")
É pra cortar o pé de repolho que o Português plantou
Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez
(Um italiano, um baiano e um português
Suas mentiras conta um de cada vez)
Porca mastéla, eu ganhei uma caróça
Com quarenta e oito burro do finado meu avô
Uma caróça bem maior que seis vagão
("Ó xente
mas por que uma carroça tão grande, oh! italiano? ")
Pra podê levá o machado que o baiano fabricou