Mateando com o violão meu verso brota e se alonga
Alço o baralho e me prendo de mano com a milonga
Com a sina de um covarde e o peito de um atrevido
Sem ter vinte pro primeiro, milonga minha falta envido
Milonga!!!
que se desata, bota o truco e se desmancha
Milonga!!!
Quero retruco e meu facão abre cancha
Chambona!!!!
Uma vez de retirada, milonga veia ponteia
E quando sai de à cavalo meu ponchudo primereia
Dou de rédea no matungo e com jeito campeio a volta
Milonga que não se emparda com a manilha se rebolca
Eu tenho só o que preciso
Poncho, cavalo, facão
Milonga veia Chambona
Dispara com ás na mão