Fiquei foi no vinho
O fardo terrunho de um brilho que some
E o vento da tarde que trouxe o escuro pra o céu destas mantas
No escuro que trouxe o canto dos grilos pra o rancho escutar
E a casa responde na quincha molhada do olhar da varanda
Fiquei foi no vinho
Com metros e quilos de uma saudade que não lhe responde
Um triste compaço de uma melodia que nunca termina
Com a voz das palavras em busca das luas pra logo chegar
Um gosto sincero de ver a distância ao fechar as retinas
Fiquei com saudade
Mas tenho a estrada que a tempos conheço
Eu tenho uma alma
que ainda não soube falar o que sabe do amor
Busquei nas ternuras
Do céu e da terrra um pouso pra os olhos
Mas vejo que os mesmo não dormem sorrindo
se acordam com dor
Fiquei foi no vinho
O fardo terrunho de um brilho que parte
E o vento da noite que quase não pulsa somente traz águas
Ainda escuro e os pingos que chegam se mostram serenos
Também pra escutar o canto dos grilos
que às vezes trazem mágoas
Fiquei foi no vinho
Somente com os olhos de ver meus olhares buscando terreno
Somente com as vozes sopradas ao vento buscando outras rimas
Somente comigo e o triste compaço que sempre começa
Com aquela distancia que quer estar longe mas nunca termina
Fiquei com saudade
Mas tenho a estrada que a tempos conheço
Eu tenho uma alma que ainda não soube falar
o que sabe do amor
Busquei nas ternuras
Do céu e da terrra um pouso pra os olhos
Mas vejo que os mesmo não dormem sorrindo
se acordam com dor
Fiquei foi no vinho
Fiquei foi no vinho
Fiquei foi no vinho
Fiquei foi no vinho