Eu sou escravo das patas do meu cavalo
Onde elas batem também bate meu destino
Vou feito a luz, rompendo a aurora do futuro
Meu canto é puro, meu galope um desatino
A fé que trago embandeirada no meu peito
Torna meu jeito abagualado, mas sereno
E o meu sorriso se concebe a cada passo
Quando me alço e de horizontes me enveneno
E hêê, Vida!!!
Vê, que sina de "loco"
Eu falo pouco para o tanto que conheço,
E tenho visto tanta coisa nesse mundo
Que sei ao fundo o que sou e o que pareço
Pareço o vento, sem saber pra onde vou
Mas chego sempre onde preciso me achegar
Talvez por força de algum Deus, peregrino como Eu
Vou pelo tino, sumo e volto a me encontrar