Se no pasto deito
Se na vista há o céu
Se as rimas me fogem
No branco papel
Então imagino
As estrelas domando
Suas chispas de prata
No céu corcoveando
No lombo da estrela
De relho e espora
E o sonho se apaga
Na luz das auroras
Só agora eu vejo
Me falta uma parte
Ginete sem monta
Poeta sem arte
Mas a luz do dia
Com a noite removo
Ginete de estrelas
Poeta de novo