Okê... Okê, oxóssi! É lua cheia
Em tempos de Portela, o coração vagueia
Se eu for falar de vitórias, não vou terminar
Sou bamba e ninguém vai me derrubar
E lá vou eu nos trilhos da vida encontrar
Tabajara em Oswaldo Cruz
O azul e branco seduz Madureira!
Ilu Ayê onde repica o tambor
Caxambu, maculelê, skindô
Axé em canto negro é louvação
Puxa mais alto o grito forte do cordão
Madeira de lei é baobá
"Vai Como Pode" feito reza em ritual
Centenária campeã do carnaval (ôô)
Chama Paulo e candeia... Chama!
De natal, um celeiro de bambas!
Salve o samba, salve ela
A águia na passarela
Salve a nossa madrinha portela
Resplandecente feito o nosso azul
Um rio que passou pra encantar
Foi canto pra mamãe sereia
Foi lenda na beira do mar
Clara, onde mora a poesia?
A razão maior da minha vida
Duas águias na avenida
Quarenta e três memórias para lembrar
Tão bela, num céu de estrelas
Quero te encontrar
Receba esta homenagem tão singela
Escola de Bamba é Portela