Vem, amor, contar agora
Os cem anos da libertação
A história e a arte dos negros escravos
Que viveram em grande aflição
E mesmo lá no fundo das províncias do Sudão
Foram o braço forte da nação
Eu sou negro
E hoje enfrento a realidade
E abraçado à Beija-flor, meu amor
Reclamo a verdadeira liberdade (já raiou)
Raiou o Sol, sumiu
E veio a Lua
Eu sou negro, fui escravo
E a vida continua
Raiou o Sol, sumiu
E veio a Lua
Eu sou negro, fui escravo
E a vida continua
Liberdade raiou
Mas a igualdade não (não, não, não)
Resgatando a cultura
O grande negro revestiu-se de emoção
(Ih! A Mãe Negra!)
Oh, Mãe Negra faz a festa
O povão se manifesta
Cantando para o mundo inteiro ouvir
Se faz presente a força de uma raça
Que pisa forte na Sapucaí
Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê
Dunga Tara Sinherê
Êre rê rê rê
Êre ré rê rê