É verde e rosa o sentimento mais bonito
O amor por minha escola
A Imperatriz do Forte
Tem meia légua
Mas será o Benedito?
Resistência quilombola
Lá no Sapê do Norte
Então abre a praça pra ver Ticumbi
Chegou majestade, nosso sentinela
Venceu os grilhões, vagueia por aí
Salve o Bendito, Benedito Caravela!
Se tinha preto no tronco ou na plantação
Embrenha no sertão, o mundo é sua morada
Feito serpente ataca a escravidão
Na porta do casarão, no corte da sua espada
Mil homens, uma vestimenta
Mística tormenta pra sinhás e fazendeiros
Cabula quando o tatá flutua
Sua fama corre às ruas
É a imortalidade do guerreiro
O fogo da covardia é chama pra resistir
E arde… Por que a igualdade ainda está por vir
Em cada negro que bate de frente
Pra quebrar todas correntes
De um legado infinito
Em busca da eterna alforria
Levo sua valentia
Somos todos Benedito
Ressoa na pele do couro a vitória
O morro desce e conta a sua história
Incorporado de um espírito guerreiro
O meu quilombo é Forte o ano inteiro