É meu Império a bailar
Sorrindo eu vou
Feliz da vida (eu vou que vou)
Jean-Baptiste Debret eu vou saudar
Nessa passarela colorida
Viajei perdido em terras distantes
Alcei um lindo vôo fascinante
Guiado pelos olhos de Debret
Escutei, dos porões de senzalas, um lamento
De um povo parido pela vela e o vento
Já acostumado a sofrer e morrer
Fauna e flora exuberante
Charruas em flechas lançantes
Bravos guerreiros imortais
Em festa, o imperador coroou e brincou
Em belos carnavais
Moleques e Debrets são alegria do divino
Moendas, cafés, canaviais
(Vamos festejar)
Quinhentos anos vamos festejar
Vai meu Império a galera balançar
Em cena... De uma nação no amanhecer
Ardente, efervescente na folia
Colorindo a glória da fidalguia
Debret com sua bela arte
Eternizou nossa história em grande parte
Carnaval é festa, é magia
Pela vastidão desse pais
Retratou engenhos índios e escravos
E na passarela belas telas vai pintar
Fatos...desse gigante cotidiano
O Rio de Janeiro provinciano... Eu saudei
E o meu Rio Grande do Sul eu pintei