A rede de tucum na sombra do tapiri
No remanso do rio, a canoa serena
No canto saudoso o carão anuncia a cheia
Da casa de farinha ainda sobe gostoso
O cheiro do biju, manicoera
No paneiro farto, ouriço de castanha
Mão de pilão, pilão pisado
O sumo, o leite e o pão
A colheita na floresta
Terçado de gume afiado
Sou castanheiro do Amazonas (bis)
Com o fruto da castanha
A família se cria
Mulher, velho, e cuirão
Bate pilãp, bate pilão
É mês de junho e a friagem chega (bis)
Chuva cai no meu terreiro
É meu sustento
É minha benção
Bate pilão, bate pilão
É mês de junho e a friagem chega (bis)
A ternura, um beijo na boca
Chuva molha minha vida
Floresce meu chão
O verde é minha razão
Molha o ventre da minha cabocla
Sou Caprichoso, eu sou azul
Sou esperança, eu sou