Iauraté o pajé invocou
Voz do mato mandou
Voz do mato mandou iauára sorrateira chegou
No pajé ingerou
Xabori fumou o tawari
No universo caruana mergulhou
Em transe se moveu e o inimigo abateu
Xabori fumou o tawari
No universo caruana mergulhou
Em transe se moveu pra’tapuitama transcendeu
Rompe o véu das chamas, silencia os tambores
É fera á espera, na forquilha o açoite
É o bote, a morte os terrores
Teus rivais te temem na noite
Pajé onça, pajelança, pajé dança
Mestre os espíritos sangram, os espíritos clamam, revelam-se auriluzem
Mestre os espíritos sangram, por isso te usam, por isso te chamam
És metamorfo entre as trincheiras
Pajé de guerra, vem!
Pajé onça, pajelança, pajé dança
Heuêrauêra hey arauê
Pajé onça
Heuêrauêra hey arauê
Pajelança
Heuêrauêra hey arauê
Pajé dança