Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa
Valentes, guerreiros, tutores
Guardiões azulados, protetores
Cingidos de poesia o nosso canto ecoa, ecoa!
(Ôh-ôh, ôh-ôh-ôh-ôh, ôh-ôh-ôh)
Amazônia, nossa luta em poesia
(Ôh-ôh, ôh-ôh-ôh-ôh, ôh-ôh-ôh)
Amazônia da vida, morada dos deuses
Das aves em bando, dos rios
A cura da terra, a luz da ciência
Esperança futura a iluminar
Amazônia das gentes, das mentes
Dos povos, antigos e novos
Das penas e braços, de aldeias, barrancos
Cabanos e povos indígenas
Amazônia festeira, de gente de beira
Canção da alegria, pura poesia
Vem celebrar, na dança, no passo
Batuque do meu boi bumbá
Amazônia, território ancestral
Ribanceiras, palafitas
Viventes da vida ribeirinha
Um rio agigantado corre em teu ventre
Erguendo os clamores de toda essa gente
Misturados num canto só
Eu sou Tupi, Parintintin, povo marcado
Banto, Nagô, martirizado
Eu sou negro, sou caboclo, poeta por inteiro
Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa
Valentes, guerreiros, tutores
Guardiões azulados, protetores
Cingidos de poesia o nosso canto ecoa, ecoa!
Amazônia, é nossa luta!
Amazônia, é meu clamor!
Amazônia em poesia
Manifesto do povo floresta
Amazônia, é nossa luta!
Amazônia, é Caprichoso!
Amazônia em poesia
Manifesto do povo floresta
Ao som do tambor