Meu brado eu vou cantar
Ninguém vai nos calar!
Boi Caprichoso
É quem mostra a cara
Não para!
Quando o tambor rufar
Meu boi vai proclamar
Que a nossa festa
É o manifesto
Ninguém vai nos calar!
Nosso boi é do povo
Tecido de gente
Bandeira de sonhos
(Profeta da massa)
Brinquedo de rua
Se torna esperança
Pro povo brincar
É ancestralidade
Semente de luta de um povo guerreiro
Forjado de força
Herança que o tempo moldou pra ficar
É resistência (resistência)
Consequência (consequência)
Das dores e lutas
Brava gente que teima pra continuar
Identidade, diversidade
Plantada em teu ventre
Sagrada e sangrada
O brado da gente a avançar
Sou revolução
(Sou arte e batuque, pura tradição)
Que planta o futuro
Na transformação
Da festa do povo
Cultura popular
Cantem nosso brado
Um canto marcado
Um grito calado
As vezes negado
Desfraldado a nos libertar
A nos libertar
É nosso brado (é nosso brado)
É nosso canto (ô-ô-ô-ô-ô)
De rua, quilombo, aldeia
É do povo do brado guerreiro
É nosso brado (é nosso brado)
É nosso canto (ô-ô-ô-ô-ô)
É de gente de beira de rio
De ribanceira
Meu brado eu vou cantar
Ninguém vai nos calar!
Boi Caprichoso
É quem mostra a cara
Não para!
Quando o tambor rufar
Meu boi vai proclamar
Que a nossa festa
É o manifesto
Ninguém vai nos calar!
Não para!
Segue, avança, luta!
Ninguém vai nos calar!
(Ôôô-ô-ô-ô, ôôô-ô-ô-ô)
Não para!
Segue, avança, luta!
Cantem nosso brado
Um canto marcado
Um grito calado
As vezes negado
Desfraldado a nos libertar
A nos libertar
É nosso brado (é nosso brado)
É nosso canto (ô-ô-ô-ô-ô)
De rua, quilombo, aldeia
É do povo do brado guerreiro
É nosso brado (é nosso brado)
É nosso canto (ô-ô-ô-ô-ô)
É de gente de beira de rio
De ribanceira
O brado do povo guerreiro!