No tubo de osso oco o paricá
De um casulo entaniçado
O xamã a levitar
No altar de feras ele busca
Os segredos da cura
Da terra obscura
Yreruá, Yreruá, Yreruá
Pindova’úmi’ga Ipají ali presente
Suplicante pela cura o ascendente
Perante Bahira estrela transcendente
Transcendente, transcendente
Do sonhar
O oclumente teve um olhar
Do mésmero proclama: A límpida visão
Cunhã-puiára
A gravidez que se cumpria
O ritual dos filhos de Bahira
Dança com o céu azul
Sobre a carcaça da tua ira
Da tua ira, da tua ira
Ah-ah-ha
Rupigwára vem à luz do mundo
(Rupigwára vem à luz do mundo)
Rupigwára vem à luz do mundo
Dança com a cabeça do inimigo
(Dança com a cabeça do inimigo, Yreruá)
Dança com a cabeça do inimigo
Yreruá festim
Parintintin dança, Parintintin
Dança!
(Heyá, heyá, heyá, heyá)