Tu não! Ousarás mexer no caroço proibido
Tu não! Não profanarás o mistério proibido
Cobra grande enigmática boiuna!
Cobra grande enigmática poranga!
Cobra grande enigmática boiuna!
Cobra grande enigmática poranga!
(A fera que rasteja serpentária que virá!)
A fera que rasteja serpentária que virá!
(A fera que rasteja serpentária que virá!)
A fera que rasteja serpentária que virá!
A criatura encantada do fundo da grande caverna
Escamas que trazem o medo, desespero
Onde se guarda o segredo
Adormecido nas presas da fera
Tacunha desobedeceu
O manto negro vem cobrindo o céu
Neblina chegando, o breu te abraçando
Negrume fechando
E do caroço desconhecido
Tucum despertando é gênese mito
A aldeia em pânico assombro e grito
Se fez a noite!
Transmutação da floresta encantada
Cestos trançados em onças pintadas
Os troncos, as pedras em metamorfose
Em pássaros, seres e feras
Gavião, tucano, araras e colibris
Galos da serra, rastejam camaleões
Caligem da noite esconde o céu
A mística névoa te cobre como um véu
Olhos da noite
O manto da noite
Presas da noite
A lua, as estrelas, os raios lampejam
A criação proibida no olhar
Olhos da noite
O manto da noite
Presas da noite
A lua, as estrelas, os raios lampejam
A criação proibida no olhar