Bem viram os olhos da tribo
Que lhes concederam
Cunhã-poranga...
Cheirosa flor do mato
Que Tupã benzeu
Te criou com sutileza
Aprimorou teus traços
De índia guerreira
Reuniu em ti toda a imortal beleza
Salva dos guerreiros Tupi
Hei hei hei!
À linda rosa que nasceu
Com pétalas azuis
Menina moça, cunhã-poranga
O arco, para ser guerreira
(índia guerreira)
A flecha, pra dançar aos ventos
As penas, pra adornar o corpo nu
Da semente da samaumeira
Toda a leveza
Nativa beleza
Selvagem cunhã
Vem dançar
Á á á á ...
*Do tupi: cunhã - moça poranga - bonita