Rio, meu rio...Não tenhas medo
Velas brancas apontam para o norte (bis)
Amazonas! (2x)
Ê iê! Ê iê! Ê iê...
Cerrado de névoa distante
Não permite definir tua imagem
Aos olhos cobertos com véu
Minha tela em aquarela
Lutarão sim! Lutarás
Com chama das aras não poderás apagar
Sono, dormir! Quem poderá sonhar?
Ao sabor dos bravos
Um norte desconhecido
Lutar contigo é em vão
É tentar domar teu doce imerso
Profundezas de águas barrentas
Labirintos infinitos de soberbos titãs
Meu rio!
És o que traga monstros de carvalho e cedro
Trazidos de muito longe
Quantas nações floresceram
Sempre sublimando o teu trono
Tupi-Guarani (hei hei...hei hei)
Continente de águas
Onde as estrelas resvalam seus raios
Na voz rouca e triunfante
Grita teu nome até o mar
Amazonas! (2x)
Ê iê! Ê iê! Ê iê...