De caminhoneiro pra caminhoneiro
É o recado meu
Se no peito chora a saudade amarga
Do seu doce lar
Quem já foi na vida um caminhoneiro
Quem vive na estrada entende a canção
Tem o coração sempre machucado
É um condenado pela solidão
Tão distante chora a sua família
Seu filhinho chama o pai ao deitar
A mamãe abraça o filho dizendo
Papai esta noite vai telefonar
(“- Alô
Alô, meu bem, que bom ouvir sua voz novamente
Estou morrendo de saudade
Eu também querido
Mas aqui tem alguém que sofre mais do que nós
Quer ouvir? Filhinho, é o papai!
Alô papai, onde o senhor está?
Eu estou muito longe, filho
Papai, eu quero lhe dizer que estou doente
Doente?
Ô pai, de saudade”)
Espere por mim que eu estou voltando
Matar a saudade que está me matando
Espere por mim que eu estou voltando
Matar a saudade que está me matando
Matar a saudade que está me matando
Matar a saudade que está me matando
Matar a saudade que está me matando
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)