O João de Barro, pra ser feliz como eu
Certo dia resolveu, arranjar uma companheira
No vai-e-vem, com o barro da biquinha
Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira
Todas manhãs, o pedreiro da floresta
Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava
Mas quando ele ia buscar o raminho
Para construir seu ninho o seu amor lhe enganava
Mas neste mundo o mal feito é descoberto
João de Barro viu de perto sua esperança perdida
Cego de dor, trancou a porta da morada
Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida
Que semelhança entre o nosso fadário
Só que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez
Nosso senhor, me deu calma nessa hora
A ingrata eu pus pra fora pra onde anda eu não sei