Triste destino de um pobre boêmio
Que vive nas ruas em serenata
Cantando e bebendo pra disfarçar
O cruel desprezo de uma ingrata
Quem ouve o boêmio na madrugada
Não compreende a sua dor
Somente a lua no céu estrelado
É companheira de um sofredor
Lua... minha companheira
Diz para o meu amor
Que se ela não voltar
Morrerei de paixão e de dor
porém a lua de mim tem piedade
Sabe que o meu padecer não tem fim
Pois amo alguém com sinceridade
Que me despreza sorrindo de mim
Sou um boêmio que vive vagando
Nas ruas desertas cantando sozinho
Pois a mulher com que vivo sonhando
Por causa de outro não quis meu carinho