TROPAS E BOIADAS
Pedro Bento e Zé da Estrada
Eu conheci no porto dos peões,
Um bom vaqueiro, velho e traquejado
Com ele eu aprendi muitas lições
Daquele tempo em que reinava o gado
Eu não sabia o que era um berrante,
Desconhecia uma vaquejada
Por que eu era um principiante,
Neste negócio de tocar boiada.
{Estribilho}
Vai, vai, vai, vai, saudade antiga, vai buscar,
Quero rever, tropas e boiadas a passar!
Ele contou-me das suas andanças
E das festanças na sua chegada
Moças bonitas vinha à janela,
Pra ver passar a sua peonada
Falou também do caso da pintada,
Atocaiada dentro do grotão
Quando se deu o estouro da boiada,
Onde perdeu o seu amigo e irmão.
Caro menino, eu posso ser seu pai,
Você começa sua vida agora
Mas amanhã, quando voce crescer,
Irá lembrar também da minha história
História essa que está escrita
Em uma página empoeirada
Você agora é parte do meu livro,
Que se intitula, “Tropas e Boiadas”.