("uma velha e dois menino
Cumprindo o destino seu
Andando pra estrada afora
Mas sempre com fé em Deus
Sem morada e sem repouso
Andando de déu em déu
Desde que seu esposo
Foi-se embora para o céu")
Chegando numa fazenda
Já no fim de sua vida
Pediu pelo amor de Deus
Quero um prato de comida
Ele negando a esmola
Entrou e bateu a porta
Quando foi no outro dia
Ela foi encontrada morta
Ele sentindo remorso
Descobrir seu grande erro
Comprou um caixão de prata
Fez a ela um grande enterro
Mas quando chegou a noite
Ele viu em frente a porta
O mesmo caixão de prata
Que tinha levado a morta
Tinha umas palavra escrita
E com um letreiro forte
Se não me serviu em viva
Também não precisa em morte
Ele vendo tudo aquilo
A Deus quis pedir perdão
Ficou um louco varrido
Carregando o seu caixão
Os dois meninos são hoje
Os donos dessa fazenda
Só que tem esse ditado
E a todos recomenda
Se acaso aparecer
Um homem com um caixão
É o tal de fazendeiro
Procurando salvação