Luiz de Castro / Pedro Bento
Valsa
Me despreza por ser rica e orgulhosa
E por eu ser um pobre trovador
Não me afronte com milhões de teus cruzeiros
Por que sei que com dinheiro
Não se compra um puro amor.
És escrava do orgulho e da vaidade
Me recusas por ser rica e ter beleza
Sou poeta e não troco um versos meu
Por todo este luxo teu por toda tua riqueza.
Falado:
Me magoaste por ser assim plebeu
Na verdade deus não me deu opolência
Mas também não me deu alma egoísta
Me deu sangue de artista
Compreensão e inteligência.
Cantado:
A tua beleza a velhice vai dar fim
Teu orgulho cobrirá o frio chão
Mas meus versos ficarão eternamente
Alegrando a toda gente
E jamais se apagarão.