Ao de leve
Sentir o teu cheiro no ar
Olhando esses olhos acesos
Ai… Essa boca quente beijar
Tocar nos teus seios tesos
Ao de leve a minha mão passear
Em teu ventre macio, sedoso
Sentir o teu calor transpirar
Que emanas em pleno gozo
Descer a língua ao umbigo
Entre as pernas lamber-te
Sentir esse fogo em perigo
Quente, indecente e comer-te
Entro, nesse teu corpo agitado
Fogoso como o meu e então
O meu genes libertado
Danço o bailado da tesão
Dou-te depois mais um pouco
Continuando num beijo amante
Deste calor que me traz louco
Num incêndio triunfante
Depois, forte e acolhedor
Em meus braços ajeitada
Mimo-te com meu calor
Ao sentir-te, neste peito apertada
E sabendo que as nossas carícias
São de perturbadas feras
No instante das nossas sevícias
Queremos mais! Porque esperas?
Anda lá acalentar esta briosa chama
Que este amor de urgente
Não se compadece de sacana
Teimando em tortura indecente
João Morgado