Tu és a minha energia
Meu mar revolto de poesia
E minhas ondas de harmonia
Onde meus pés engravidam de maresia
Tu és a mais sublime sinfonia
Que me envolve da magia
Dum olhar doce da fantasia
Umas mãos pintando cores de alegria
Tu és o antidoto p'ra minha angústia
És a minha almofada de pelúcia
Em que apoio a cabeça todo o dia
Tu és a minha liturgia
Onde tantas vezes expira a minha letargia
E meu orvalho de ironia
(João Morgado)